A fabricante finlandesa de telefones celulares Nokia é a multinacional do setor de eletrônicos mais "verde" do mundo e aumentou ligeiramente sua vantagem sobre a segunda classificada, a Sony Ericsson, segundo um relatório publicado nesta quarta-feira (26) pelo Greenpeace.
A 15ª edição do guia para uma eletrônica mais verde do Greenpeace deu à companhia finlandesa uma pontuação de 7,5 em um máximo de dez (0,2 a mais que na versão anterior, graças a seu compromisso com a retirada de substâncias tóxicas de seus produtos).
A organização ambientalista apontou que a Nokia eliminou algumas substâncias tóxicas de seus novos modelos de telefones, como os compostos de bromo e trióxidos de antimônio.
Também avaliou positivamente as declarações do executivo-chefe da companhia, Olli-Pekka Kallasvuo, que defendeu que os países industrializados cortem 30% de suas emissões de gases que agravam o efeito estufa até 2020.
No entanto, o Greenpeace criticou a Nokia por não apoiar abertamente as restrições globais de outras substâncias poluentes, como o PVC, e por não utilizar plásticos reciclados em maior medida na produção de seus telefones.
Depois da Nokia, as companhias de aparelhos eletrônicos mais "verdes", segundo o Greenpeace, são a Sony Ericsson, com 6,9 pontos, seguida por Philips e Motorola, ambas com 5,1 pontos.
As empresas menos ecológicas do setor são a japonesa Nintendo (1,8 pontos), a chinesa Lenovo (1,9) e a americana Microsoft (3,3).
As vendas de notebooks saltaram 43% no primeiro trimestre, o maior crescimento anual em oito anos, impulsionado pela demanda dos consumidores por netbooks, afirmou a empresa de pesquisa de tecnologia Gartner nesta terça-feira (25).
O preço médio de venda caiu 16%, para US$ 732, com muitos consumidores optando por netbooks de baixo custo --mini-notebooks com menos atributos-- em vez de laptops mais sofisticados. As vendas totais de notebooks cresceram 21%, para US$ 36,1 bilhões.
A Hewlett-Packard permaneceu como a maior vendedora, com 19,2% do mercado, mas a segunda colocada Acer reduziu a diferença, aumentando suas vendas em 48%, ficando com uma fatia de 18,5%.
A taiwanesa Asustek, pioneira no segmento de netbooks com o Eee PC, mais que dobrou as vendas e ficou com 8,8% do mercado, em quinto lugar depois da Dell, a terceira colocada, e da Toshiba, em quarto lugar.
"Os mini-notebooks responderam por grande parte do aumento nas remessas de PCs portáteis no primeiro trimestre de 2010, com crescimento de 71%", afirmou o principal analista da Gartner, Mikako Kitagawa.
"No entanto, a participação de mini-notebooks desacelerou em algumas regiões, à medida em que os consumidores começam a entender as limitações do equipamento, especialmente frente à redução de preços agressiva dos notebooks tradicionais", acrescentou Kitagawa, em nota.
A Gartner afirmou ter observado certo aumento na demanda do mercado profissional, que deve acelerar no final do ano e em 2011, conforme as empresas começam a retomar as compras adiadas para substituir equipamentos.
Os celulares inteligentes BlackBerry são parte do equipamento constante dos viajantes de negócios, mas existem sinais de que o iPhone, da Apple, está conquistando espaço nas empresas e junto aos seus dirigentes.
A companhia farmacêutica AstraZeneca começou a testar o iPhone para alguns de seus principais executivos, e o banco britânico Standard Chartered deu aos seus funcionários que usam o BlackBerry a opção de adotar o iPhone, o que pode levar milhares de trabalhadores da empresa a começar a usar o aparelho da Apple para suas necessidades de trabalho móveis.
"Recebemos muitos pedidos de trabalho com o iPhone nos Estados Unidos e na região Ásia-Pacífico", disse o arquiteto de mobilidade da AstraZeneca, Michael Reid, que ajuda a organizar as comunicações empresariais da companhia.
"Em termos de consumo do meu tempo, esse é um dos pedidos mais frequentes."
A demanda parecia especialmente fervorosa no final de dezembro, depois que muitos funcionários de empresas ganharam iPhones de presente na temporada de festas.
O BlackBerry continua dominante. Especialistas em tecnologia mencionam os recursos firmes de segurança do aparelho da RIM (Research In Motion) e a facilidade de coordenar seus aplicativos "altamente sólidos", tais como o programa de e-mail e a agenda eletrônica do aparelho.
Os embarques do BlackBerry superaram os do iPhone em 20% no primeiro trimestre do ano, segundo dados do grupo de pesquisa iSupply.
"Não estamos considerando mudar para o iPhone como aparelho primário, no momento, porque o BlackBerry oferece muito mais controle e gestão dos aparelhos individuais, por meio de um servidor central", afirmou o diretor de tecnologia da informação da Morningstar, John Tipton, em mensagem de e-mail. "Mas, mesmo assim, sabemos que mais e mais iPhones serão usados."
Uma porta-voz da RIM afirmou que a empresa preferia não comentar o assunto, mencionando o "período de silêncio" antes da divulgação de seus resultados trimestrais.
Mas apontou para estatísticas divulgadas anteriormente, segundo as quais a companhia embarcou mais de 90 milhões de celulares inteligentes BlackBerry e sua base de usuários cresceu em 65% no ano fiscal de 2010.
Ser quadradão, quem diria, agora é descolado --ao menos entre os telefones celulares.
O inusitado formato está em voga após lançamentos recentes como o Kin One, aparelho da Microsoft destinado ao público jovem, o Twist, da Nokia, e o Motocubo, da Motorola -este último à venda no Brasil.
"O pequeno design quadrado é amigável ao bolso e parece particularmente adequado para o público mais jovem, especialmente para mulheres", afirmou à "Wired" Paul Bradley, diretor-executivo de criação da Frog Design, dos EUA.
Ainda segundo Bradley, "diferentemente do design candy bar (barra de chocolate) que se tornou sinônimo do iPhone, o formato quadrado ainda não evoca a imagem de nenhum dispositivo icônico e não parece imitar a Apple".
Uma das desvantagens do formato é o pequeno tamanho das telas, que geralmente têm uma polegada (2,5 cm) a menos do que os aparelhos retangulares. Essa deficiência prejudica a exibição de vídeos, por exemplo. Outro problema, aponta a "Wired", são os teclados físicos, em geral, pequenos.
Depois do Motocubo, a Motorola deve lançar mais um celular quadradão, se confirmada a veracidade de imagens que vazaram na internet recentemente.
O aparelho deve se chamar Flipout e vir com Android 2.1, versão mais recente do sistema operacional do Google para celulares, acrescido ao Motoblur, que centraliza atualizações de redes sociais.
As vendas de computadores pessoais no mercado brasileiro entre janeiro e março somaram 2,89 milhões de unidades, um aumento de 23% em relação a igual
período do ano anterior, afirma levantamento encomendado pela Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica).
De acordo com o estudo realizado pela consultoria IT Data, o aumento foi puxado principalmente pela alta de 17 por cento no segmento corporativo, que apurou
vendas 17 por cento maiores, ou 1,154 milhão de computadores.
Para o ano, a Abinee prevê vendas de 14 milhões de PCs, uma alta de 17 por cento contra 2009. Já para 2011, a expectativa é de crescimento de 12,85 por cento,
para 15,8 milhões de máquinas.
"Havia, no ano passado, a expectativa de que os desktops perdessem participação para os notebooks no mercado total de PCs. Porém, em função da preferência
do mercado corporativo pelos desktops, a comercialização dos produtos fechará 2010 praticamente em igualdade: 7,05 milhões de computadores de mesa contra
6,95 milhões de portáteis.
Do total comercializado no primeiro trimestre, 1,536 milhão foram de modelos desktop, com os notebooks/netbooks registrando 1,362 milhões de unidades, um
crescimento de 70 por cento ante o ano anterior.