Apple parece ainda trabalhar em novo Apple TV com câmera FaceTime, mas lançamento pode não acontecer este ano
Há vários meses temos noticiado rumores de que a Apple está planejando investir cada vez mais no segmento de casa inteligente com futuros modelos de Apple TV (set-up box) e HomePod (alto-falante inteligente) para competir contra a Amazon e o Google. E enquanto um modelo de HomePod com tela parece seguir nos planos da marca, um novo Apple TV com câmera também pode estar avançando no desenvolvimento.
A informação foi fornecida pelo jornalista Mark Gurman do Bloomberg neste domingo, destacando que "a Apple ainda tem grandes ambições" para o segmento de casa inteligente.
Foto: Victor Carvalho/Canaltech / Canaltech
A informação foi fornecida pelo jornalista Mark Gurman do Bloomberg neste domingo, destacando que "a Apple ainda tem grandes ambições" para o segmento de casa inteligente.
Segundo Gurman, um novo modelo do Apple TV está sendo discutido com funções de automação residencial através de acessórios com HomeKit, câmera integrada para chamadas via FaceTime e "controles por gestos".
Atualmente, o Apple TV pode realizar chamadas através do FaceTime com outros produtos Apple, mas necessita de um iPhone ou iPad pareado com o dispositivo para garantir seu funcionamento.
A ideia, portanto, seria que o consumidor pudesse realizar chamadas de áudio e vÃdeo na sala de casa sem precisar utilizar a câmera do smartphone, uma vez que o próprio Apple TV conectado à televisão contaria com microfone e sensor de imagem integrados.
Embora o jornalista cite a presença de "controles por gestos" no equipamento, ele não descreve se o recurso seria similar ao do Apple Vision Pro para controle de interface ou equivalente aos atuais gestos para Reações no FaceTime, apenas ativando efeitos de fogos de artifÃcio, balões e outros durante chamadas de vÃdeo..
Apple trabalha em modelos mais completos de Apple TV e HomePod, mas lançamento dos produtos ainda é desconhecido (Imagem: Victor Carvalho/Canaltech)
Foto: Canaltech
Gurman também revela que uma tela inteligente combinando um HomePod com um iPad teve produção de testes em pequenas escala iniciada, mas a Apple ainda não tomou uma decisão sobre o lançamento do produto.
De qualquer forma, é incerto se ambos os equipamentos serão lançados ainda este ano pela empresa. Caso a marca decida em vender os produtos, os novos Apple TV e HomePod com tela devem ser lançados entre setembro e dezembro, uma vez que o grande foco da WWDC 2024 em junho será a implementação da inteligência artificial generativa nos softwares da marca.
Se a estreia ficar apenas para o próximo ano, podemos ver o anúncio durante o inÃcio de 2025, entre os meses de março ou abril. Até lá, continue de olho no Canaltech para não perder nenhuma atualização.
Fonte: Bloomberg
O eclipse solar total tem 5 estágios, marcando inÃcio, totalidade e encerramento. Confira quais são eles
O eclipse solar total apresenta cinco estágios, começando pelo inÃcio do evento e a transição da parcialidade para a totalidade. Essas fases podem apresentar fenômenos curiosos, como o anel de diamente de Baily e as misteriosas faixas de sombra na Terra.
Foto: NASA/Aubrey Gemignani / Canaltech
Durante um eclipse solar total, a Lua bloqueia completamente o Sol, mas, claro, isso não ocorre repentinamente. O que acontece é que a Lua se posiciona gradativamente entre o Sol e a Terra, projetando sua sombra na superfÃcie de nosso planeta.
Importante: jamais olhe diretamente para o Sol, mesmo durante o eclipse solar! O único momento seguro é o breve perÃodo da totalidade.
Durante o pico da totalidade do eclipse solar, a coroa solar pode se destacar na forma de um halo branco (Imagem: Reprodução/NASA/Aubrey Gemignani)
Foto: Canaltech
Para qualquer outro estágio do evento, use óculos de proteção e/ou filtros especÃficos para câmeras e demais instrumentos.
Confira abaixo os cinco estágios do eclipse solar total.
1. Primeiro contato
O inÃcio do eclipse solar é marcado pelo instante em que a sombra da Lua "toca" a borda do disco solar, criando a ilusão de uma "mordida" em nossa estrela.
À medida que a Lua avança, ainda nos primeiros momentos, os observadores equipados com telescópios ou binóculos adequados para astronomia podem ver as contas de Baily — um fenômeno que torna o eclipse mais colorido!
Quando a luz solar atravessa a borda da Lua, revela as montanhas e vales que se elevam e afundam na superfÃcie lunar.
As contas de Baily aparecem nesse momento, quando a luz se divide em diferentes cores formando pontos de várias cores.
O primeiro contato marca o inÃcio do evento (Imagem: Reprodução/timeanddate)
Foto: Canaltech
O primeiro contato do eclipse solar total geralmente dura mais de uma hora, então há bastante tempo para acompanhar a Lua "engolindo" o Sol.
2. Segundo contato
A segunda etapa é bem curta e pode apresentar um ponto brilhante bem destacado na borda da Lua, conhecido como anel de diamante de Baily. Isso é um pouco mais raro e ocorre quando apenas uma conta de Baily aparece.
Nesse momento, os observadores já podem se preparar para registrar a totalidade.
3. Totalidade
É o grande momento quando a sombra lunar cobre completamente o Sol, transformando o dia em noite. Durante esse perÃodo, a coroa solar e a cromosfera podem se tornar visÃveis ao redor da borda da Lua.
Planetas e estrelas também podem aparecer no céu escuro e a duração da totalidade varia dependendo do local, podendo durar cerca de meia hora até mais de 70 minutos.
Nesse perÃodo, as temperaturas caem e animais ficam quietos. O pico da totalidade é conhecido como o ponto máximo do eclipse e dura apenas alguns minutos.
4. Terceiro contato
Após a totalidade, as etapas anteriores começam a acontecer na sequência oposta. O terceiro contato é quando a Lua começa a se afastar do disco solar, permitindo que a luz apareça novamente no lado oposto do disco lunar. Como no segundo contato, os observadores podem ver as contas de Baily ao longo da borda da Lua.
5. Quarto contato
Por fim, a quinta etapa do eclipse solar total é marcada pelo afastamento da sombra lunar, revelando gradualmente nossa estrela.
Lembre-se que, se o primeiro contato é quando a Lua "toca" a beiradinha do Sol, o quarto contato é quando as bordas dos dois objetos estão se tocando pela última vez.
Contas de Baley (Imagem: Reprodução/CTIO/NOIRLab/NSF/AURA/D. Munizaga)
Foto: Canaltech
Isso significa que, no quarto contato, podemos considerar que o eclipse está encerrado, sem nenhuma sombra cobrindo o Sol.
Primeiro smartphone dobrável com duas dobradiças e três segmentos de tela pode estrear pela Huawei no próximo ano, revela vazamento
A Huawei pode ser a primeira fabricante do mundo a lançar um smartphone dobrável com duas dobradiças e três segmentos de tela. Conhecido também pelo termo "tri-folding" em inglês, um modelo semelhante está em desenvolvimento pela Samsung, mas a fabricante chinesa pode garantir a estreia com meses de antecedência.
Foto: Victor Carvalho/Canaltech / Canaltech
Informações compartilhadas pela firma de análise Trendforce revelam que o desenvolvimento de um celular da Huawei com "tela triplamente dobrável" está progredindo sem problemas e que o dispositivo pode ser lançado antes de março de 2024.
Também é revelado que "dois smartphones com tela triplamente dobrável serão apresentados no próximo ano". Enquanto é dado como certo a estreia do dispositivo da Huawei, é possÃvel que o outro modelo em questão seja o da Samsung.
TCL já exibiu protótipo de dobrável com três segmentos de tela, mas projeto pode ser lançado oficialmente pela Huawei (Imagem: Victor Carvalho/Canaltech)
Foto: Canaltech
Segundo o analista Ross Young, o projeto de smartphone com tela triplamente dobrável da Huawei deveria ter sido lançado originalmente no fim de 2023, mas a empresa decidiu adiar o anúncio para o inÃcio do próximo ano.
Ainda não sabemos detalhes de design do dispositivo além do formato caracterÃstico em "Z", que obrigatoriamente vai contar com duas dobradiças e três segmentos de tela. O que podemos dizer é que será uma boa oxigenação no mercado, que tem modelos dobráveis nos formatos Flip e Fold desde 2019, ambos com apenas uma dobra na tela.
Informações relacionadas a especificações como processamento, bateria, tamanho de tela, visual e preço devem surgir nas próximas semanas conforme nos aproximamos do seu lançamento.
Ferramenta mais antiga do Google se inspirou em chatbots inteligentes e ganha uma das mudanças mais importantes dos últimos 25 anos
Depois de adaptar para o Brasil o chatbot inteligente Bard, o Google incorporou a tecnologia de inteligência artificial (IA) generativa ao seu principal produto: o buscador de internet. O novo recurso, batizado de SGE (Search Generative Experience, em inglês), gera respostas no topo da ferramenta da mesma maneira que o Bard e o ChatGPT, o que representa uma mudança profunda no formato de lista de links indexados que ficou famoso nos últimos 25 anos.
O SGE já havia sido anunciado em maio, durante o Google I/O, e está disponÃvel em português a partir desta quarta, 8. Para ter acesso ao recurso, é necessário ir ao "Search Labs", via Chrome ou app para Android e iOS, e ativar o modo SGE. O recurso não funciona em outros navegadores.
Quando estiver ativo, o SGE vai gerar respostas para as buscas a partir de diversos links indexados publicamente na rede, algo semelhante ao que fazem os chatbots inteligentes, que trabalham com os textos que compõe sua base de dados. Segundo o Google, os textos não serão copiados de sites, mas criados a partir dos conteúdos. Isso permitirá a ferramenta a apresentar um panorama sobre os assuntos pesquisados.
O SGE vai sugerir também perguntas para que o diálogo continue ativo, caso o usuário tenha mais dúvidas - a ferramenta será capaz de entender contexto das perguntas anteriores. Abaixo da caixa de diálogo, o Google vai continuar apresentando links úteis para pesquisa, como era anteriormente. Embora o Google não consiga precisar, esses sites são os mesmos usados na construção da resposta do SGE.
IA Generativa na Busca do Google
Foto: Google/Divulgação / Estadão
A companhia, no entanto, afirma que nem todas as pesquisas retornarão resultado via SGE - nesses caso, a ferramenta vai oferecer o visual antigo. Embora não aponte temas especÃficos que estão bloqueados, Bruno Pôssas, vice-presidente global de engenharia do Google, admite que pesquisas em polÃtica e saúde podem não funcionar com o SGE.
Segundo o executivo, a IA que alimenta o SGE não é a mesma do Bard - e ambas teriam sido desenvolvidas de maneira independente. Desde que a IA generativa se tornou o principal assunto da tecnologia, o futuro da ferramenta de buscas do Google passou a ser questionado, pois chatbots inteligentes já seriam capazes de responder a uma série de perguntas que antes eram buscadas no Google. Nesse processo, a gigante tem tentado preservar publicamente sua ferramenta mais antiga.
A nova página de buscas continuará a exibir anúncios, principal fonte de receita do Google, mas não será possÃvel comprar espaço nos textos gerados pela IA. Pôssas afirma também que o novo formato não vai deixar de enviar tráfego para os sites indexados, embora não tenha ficado claro como usuários que tenham suas pesquisas respondidas pelo SGE terão incentivo para clicar nos links.
O novo formato deverá causar preocupação em empresas de mÃdia, que estão recebendo cada vez menos tráfego de plataformas de tecnologia. O Google diz que envia 24 bilhões de cliques por mês, ou 9 mil por segundo, para sites de notÃcias por meio do seu motor de busca e da página de notÃcias. A companhia não disse se pretender tornar o SGE o formato padrão de sua ferramenta de buscas - para quem não ativá-lo, o motor de buscas continuará a funcionar como sempre: por meio de uma lista de links indexados.
A mistura adicionada ao ânodo das células de energia impede a formação de dendritos causadores de curto-circuitos
Pesquisadores da Universidade Rice, nos Estados Unidos, descobriram como aumentar a eficiência e a durabilidade das baterias de Ãons de lÃtio. Eles adicionaram um pó de fósforo e enxofre sobre a superfÃcie do ânodo (polo negativo) e os resultados foram animadores.
Segundo os cientistas, esse pó adere ao ânodo, formando um tipo de revestimento fino que evita o aparecimento de dendritos — acúmulo de cristal de lÃtio que normalmente começa no ânodo e pode se espalhar por toda a bateria, causando curto-circuitos.
"Ao usarmos o pó de fósforo e enxofre na camada superior da folha metálica de lÃtio, percebemos que sua energia de superfÃcie pode ser ajustada sem a necessidade de solventes tóxicos ou outros produtos prejudiciais à saúde", explica o estudante de pós-graduação Weiyin Chen, autor principal do estudo.
Mais eficiência
Durante os testes realizados em laboratório, os ânodos foram modificados e emparelhados com cátodos de óxido de fosfato de ferro e lÃtio. Com essa configuração, as células conseguiram reter 70% mais energia do que as baterias convencionais após 340 ciclos de carga e descarga.
Foto: Tyler Lastovich/Unsplash / Canaltech
Outra vantagem, é que os polos negativos pincelados com pó de fósforo e enxofre bloqueiam a polarização ultrabaixa — processo de deterioração prejudicial para baterias de Ãons de lÃtio — por mais de quatro mil horas, oito vezes a mais do que os ânodos de lÃtio que não passaram por qualquer tipo de tratamento.
"A adição desse pó aos ânodos das baterias também consegue ajustar efetivamente a energia de superfÃcie dos eletrodos, proporcionando um comportamento mais uniforme em todo o material", acrescenta o professor de engenharia quÃmica Rodrigo Salvatierra, coautor do estudo.
Mais segurança
Segundo os cientistas, essa abordagem cria uma camada de passivação artificial que melhora a estabilidade das baterias ao longo dos ciclos de carga e descarga. A utilização do pó de fósforo e enxofre nos ânodos consegue estabilizar o metal, aumentando a segurança durante o carregamento das células.
Além disso, a presença do pó torna a superfÃcie do ânodo altamente resistente à água, permitindo sua utilização em ambientes mais úmidos e sem o risco real de vazamentos de metal de lÃtio o que, a longo prazo, pode causar sobrecarga e curto-circuitos internos.
"As baterias de metal de lÃtio excedem em muito a capacidade das células de Ãons de lÃtio tradicionais, mas o metal de lÃtio é um material difÃcil de recarregar rapidamente. Com a adição do pó de fósforo e enxofre ao ânodo, conseguimos reduzir esse tempo sem prejudicar a vida útil da bateria", encerra Weiyin Chen.