Na semana passada, a Panasonic lançou três modelos de câmera portátil que capturam imagens em alta definição completa --o mais barato, o TM20, sai por R$ 3.499.
Em abril, a Sony, com a HDR-XR100 (R$ 3.799), e a Samsung, com a HMX-R10 (R$ 1.999), já tinham lançado novos modelos de filmadoras que registram filmes em alta definição. As empresas lançaram outros equipamentos além dos citados.
Em outubro de 2007, a Folha testou uma das primeiras portáteis vendidas no Brasil para usuário final com a capacidade. A Everio GZ-HD7, da JVC, tinha preço de R$ 8.999.
Edição
As câmeras estão mais baratas, é verdade, mas quem for editar filmes nessa qualidade vai precisar de um computador poderoso em vários aspectos: memória, disco rÃgido, processador e placa de vÃdeo.
Tome como base a recomendação da Pinnacle para usar seu programa Studio Ultimate 12, que faz a edição de arquivos em alta resolução.
Para editar arquivos em AVCHD, um formato de captura e reprodução de alta definição, estão entre os requisitos mÃnimos 2 Gbytes de memória, processador Intel Core 2 Quad, placa de vÃdeo com ao menos 256 Mbytes e espaço em disco de 3 Gbytes.
Claro que outros softwares exigem menos --é o caso do PowerDirector 7. Porém micros modestos vão demandar mais tempo para executar boa parte das tarefas.
Isso para não falar do monitor. São poucos os modelos compatÃveis com alta definição completa no mercado brasileiro. A LG, por exemplo, lançou seus primeiros aparelhos fininhos com a caracterÃstica apenas em março deste ano.
As vendas de bens de consumo pela internet tiveram um crescimento de 28% no perÃodo de 15 de novembro até o último dia 24 na comparação com o mesmo perÃodo de 2008, com o movimento de R$ 1,6 bilhão --contra R$ 1,25 bilhão um ano antes. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira pela consultoria e-bit, especializada no setor.
"Ano a ano acompanhamos a evolução do e-commerce e sem dúvida o Natal é um grande aliado para esse crescimento", disse o diretor geral da e-bit, Pedro Guasti. "Com esse faturamento expressivo, nota-se que o consumidor está mais preparado e programado para comprar via web, além de estar com a confiança retomada para fazer compras. Para os próximos anos, o crescimento deverá ser ainda maior."
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O pico das vendas de Natal ocorreu no último dia 16, quando foram realizados mais de 150 mil pedidos, um crescimento 50% superior a um dia de vendas normal. O varejo fÃsico obteve apenas 6,8% de acréscimo, segundo o indicador Serasa Experian, citado pela e-bit.
Segundo Guasti, sem uma estrutura e logÃstica, ficaria difÃcil receber tantos pedidos no perÃodo natalino. "O volume de pedidos nessa época é intenso, já que as pessoas têm o hábito de dar muitos presentes, tanto para amigos, quanto para familiares. Por isso, um planejamento antecipado por parte das lojas é mais do que necessário para obter sucesso", afirmou.
A pesquisa aponta ainda a preferência do consumidor por produtos de alto valor agregado, como eletrônicos, artigos de informática e eletrodomésticos --contra produtos mais baratos, como CDs e DVDs, há pouco tempo. O item que liderou as vendas, no entanto, foram os livros.
Em seguida vieram os eletrodomésticos --categoria beneficiada pela redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados)--; produtos de beleza, medicamentos e de cuidados com a saúde ficaram em terceiro lugar. Informática e Eletrônicos ficaram na quarta e na quinta colocação, respectivamente.
Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e EstatÃstica) de outubro mostram que o varejo fÃsico brasileiro cresceu 8,4% em relação ao mesmo mês de 2008, ante expectativa do mercado de expansão de 6,5%. Uma pesquisa do instituto aponta que o número de brasileiros com acesso à internet cresceu 75,3% entre 2005 e 2008, passando a 56,4 milhões de usuários.
A pesquisa é feita com base em questionários respondidos pelos consumidores e leva em conta fatores como: facilidade de comprar, seleção de produtos, informação sobre os produtos, preços, navegação, entrega no prazo, qualidade dos produtos, qualidade do atendimento a clientes, polÃtica de privacidade e manuseio e envio dos produtos.
O Google pretende lançar um telefone celular próprio em 2010 e que será vendido on-line para os consumidores, diz o "Wall Street Journal".
Segundo o jornal, o aparelho se chama Nexus One e vai usar o sistema operacional Android, desenvolvido pelo Google e usado por várias fabricantes.
Neste sábado (12), em blog oficial, o Google disse que entregou para uma série de empregados em todo o mundo um aparelho "inovador" que usa o sistema Android.
"Isso significa que eles poderão testar a nova tecnologia e ajudar a melhorá-la", escreveu Mario Queiroz, vice-presidente da companhia.
Nos últimos anos, surgem especulações frequentes de que o Google vai entrar nesse mercado, repetindo a Apple.
A maior fabricante de celulares do mundo, Nokia, lançou um novo celular musical nesta sexta-feira (11). O novo produto deve ser lançado no primeiro trimestre por 145 euros (US$ 213,5 dólares) sem considerar impostos e subsÃdios.
O aparelho, modelo 5235 Comes with Music, tem tela sensÃvel a toques, câmera de dois Mpixels e executa o sistema operacional Symbian, afirma a Nokia.
O aparelho é o mais barato da linha smartphone da Nokia, sem considerar pacote de músicas.
A empresa está sob pressão de rivais como Apple, e informou neste mês que tem interesse em puxar os preços do segmento de celulares inteligentes para baixo.
O compartilhamento da impressora por vários computadores, sem a necessidade de cabos, já é uma realidade no ambiente doméstico. É cada vez mais comum que o equipamento saia de fábrica com a tecnologia de comunicação sem fio, bem conhecida dos usuários para conexões entre computadores e navegação na internet.
HP, Epson e Lexmark possuem impressoras com conectividade sem fio. Programado para janeiro, um dos próximos lançamentos desse mercado é a Photosmart Plus, da HP.
Luiz Fernando Tedesco, gerente de produtos da empresa, diz que a HP apostará na massificação da impressão wireless: "É mais comodidade para o usuário, que não precisa mais colocar o computador ao lado da impressora. Isso facilita a organização do espaço, além de a impressão poder ser feita de qualquer cômodo da casa."
Mobilidade
O mercado começou a tomar força este ano, com a queda do preço dos laptops e a popularização dos netbooks.
Daniela Alonso, especialista de produtos da Epson, diz que a mobilidade é uma tendência: "Segundo projeções da [consultoria] IDC, a venda de notebooks no ano que vem representará 50% da venda total de computadores. A necessidade de mobilidade impulsiona o mercado de impressão sem fio, que acompanha o processo".
Todos os equipamentos de impressão a serem lançados pela Lexmark em 2010 serão wireless, segundo José Carlos Yazbek, diretor de canais da empresa: "A tendência é que essa tecnologia não seja mais um diferencial e se torne uma caracterÃstica comum".
Instalação
Não existe mistério na instalação das impressoras com a tecnologia.
Nos modelos mais recentes, caso da Photosmart Plus, a conexão com a rede sem fio doméstica é automática. Em modelos mais antigos, basta instalar o driver que acompanha a máquina ou que pode ser baixado no site do fabricante. Não são necessários conhecimentos técnicos avançados.
Se a impressora não vem com a opção de conexão Wi-Fi de fábrica, existem soluções no mercado. Basta adquirir um servidor de impressão sem fio (disponÃveis por cerca de R$ 200), que é plugado na impressora e a torna capaz de se conectar a redes Wi-Fi.
Modelos
Por meio da tela de LCD de 2,39 polegadas, sensÃvel ao toque, é possÃvel operar as configurações da HP Photosmart Plus e imprimir fotos direto da câmera fotográfica.
A Epson tem o modelo Stylus TX550W, indicado para o usuário doméstico que faz uso frequente da impressora. Segundo a empresa, o cartucho preto permite imprimir mais de mil páginas. A velocidade também é alta: 36 ppm (páginas por minuto) em preto e colorido.
Já a X4690, da Lexmark, é mais barata, menor e mais leve que as concorrentes. Em contrapartida, a velocidade também é mais baixa: 25 ppm em preto e 18 ppm em cores.