O netbook cresceu. A caracterÃstica mais marcante do Eee PC 1101HA, da Asus, é sua tela de 11,6 polegadas, em contraste com as dez polegadas que a indústria
parece ter adotado como padrão para esses laptops ultraportáteis.
Com processador Intel Atom de 1,33 GHz, o 1101HA tem memória de 1 Gbyte e disco rÃgido de 160 Gbytes, complementados com 10 Gbytes em um serviço de
armazenamento on-line gratuito da Asus.
As polegadas extras tornam o 1101HA consideravelmente maior do que os modelos tradicionais, mas sem grandes prejuÃzos para a portabilidade: ele pesa apenas
1,38 kg.
Além de a tela ser maior, sua resolução é mais alta do que a dos netbooks comuns: são 1.366x768 pixels, ante os 1.024x600 que costumam preencher as telas
menores. A vantagem da resolução mais alta fica clara ao visitar sites repletos de conteúdo horizontal.
Brilho
De LED (diodo emissor de luz), a tela tem ótimo brilho e contraste e reproduz cores de maneira vibrante. Por ela ser refletiva demais, porém, fica prejudicado o uso
ao ar livre em dias ensolarados e em ambientes repletos de lâmpadas.
O teclado tem dimensões adequadas, embora o posicionamento e o tamanho de algumas teclas, como o Shift direito, sejam incômodos -o que surpreende, já que
essa questão está mais bem resolvida em outros modelos da própria Asus, como o Eee PC 1008HA, com tela de dez polegadas.
Uma das caracterÃsticas mais louváveis do netbook é a duração da bateria. Nos testes da Folha, com Wi-Fi ligado e tela com brilho máximo, ela durou cerca
de nove horas --tempo suficiente para um dia inteiro de trabalho.
O sistema operacional é o vetusto Windows XP Home, lançado em 2001. Em breve, ele deve ser substituÃdo como padrão para netbooks pelo Windows 7, o novo
sistema da Microsoft, com lançamento marcado para 22 de outubro.
A performance do 1101HA fica dentro daquilo que se espera de um netbook --suficiente para tarefas comuns, como navegação na internet, processamento de texto
e edição simples de imagem.
Com lançamento no Brasil prometido pela Asus para esta semana, o 1101HA terá preço sugerido de R$ 1.649.
A Nokia insiste em ter criado uma nova categoria de computadores, mas as caracterÃsticas básicas não mentem. Trata-se de um netbook: pequeno, ultraportátil,
com processador Intel Atom e voltado às aplicações básicas de internet.
Chamado de Booklet 3G, o aparelho foi apresentado na semana passada, no Nokia World, em Stuttgart, e tem como grande destaque sua bateria de 16 células, que
promete 12 horas de duração, ou ao menos oito se executar programas mais exigentes, segundo a Nokia.
Outra novidade é o Windows 7, que deve otimizar o desempenho do computador e ocupar menos espaço do que o XP.
Apesar da tentativa de rapidez, o pequeno é extremamente lento para ligar e desligar.
Com testes feitos em três diferentes máquinas, ele levou em média um longo minuto para desligar e outro para ligar. No geral, porém, teve bom desempenho. Nos
testes, chegou a executar oito programas ao mesmo tempo sem engasgos.
Quedas
Um destaque do Booklet é sua resistência a quedas --na demonstração, o funcionário da Nokia jogou várias vezes o aparelho no chão, sem consequências
aparentes.
O Booklet 3G tem entrada para chip SIM, USB e HDMI. O computador traz 3G integrado, Bluetooth, Wi-Fi e lê cartões de memória. Tem 1 Gbyte de RAM e disco rÃgido
de 120 Gbytes.
O aparelho também tem câmera integrada de 1,3 Mpixel, microfone e alto-falantes -que decepcionam pela baixa potência de som. A tela de dez polegadas tem
cobertura de vidro e alta resolução (1.280x720).
O Booklet 3G é pequeno e leve, pesa em torno de 1,2 kg. O touch pad é suficiente e o teclado surpreende, já que as teclas são espaçadas.
O netbook é feito de alumÃnio e totalmente selado -sem saÃda de ventilação. Funciona silenciosamente e o calor é dissipado através do alumÃnio.
O preço previsto é salgado: 575 euros. No Brasil, deve chegar em um ano.
A jornalista AMANDA DEMETRIO viajou a convite da Nokia
A Panasonic mostrou em Berlim, durante a feira de eletrônicos IFA, um tocador portátil de discos Blu-ray, que é capaz de armazenar filmes em alta resolução. A
empresa também apresentou um aparelho que pode gravar duas transmissões digitais ao mesmo tempo.
O DMP-B15 é um tocador portátil de mÃdia com tela de LCD de 8,9 polegadas. Também lê cartões SD e funciona como tocador de Blu-ray se conectado a uma TV por
meio de porta HDMI. O aparelho é compatÃvel com o Viera Cast, que possibilita aos usuários acesso a conteúdos na internet.
Já o gravador DMR-BS850 tem capacidade de 500 Gbytes e opera com um sintonizador duplo de alta definição. Além de possibilitar a gravação de duas
transmissões digitais, ele faz gravação de imagens em Full HD mesmo para quem não tem uma TV de alta definição.
De acordo com a Panasonic, o DMR-BS850 também lê imagens de cartões SD e as grava em Blu-ray. O aparelho tem outra versão, de 250 Gbytes.
Além de gravar na memória interna, ele registra as imagens em discos virgens.
Pequenos defeitos
Já a Philips trouxe um novo processador de vÃdeo ao seu tocador de Blu-ray. Segundo a empresa, o BDP 9500 tem um novo componente que melhora possÃveis
ruÃdos e as cores da imagem. A empresa também lançou outros dois tocadores. Leia mais aqui.
Começando agora
Na feira de Berlim, também foi anunciada a entrada da Toshiba no mercado dos tocadores de Blu-ray. O novo BDX200 não tem nenhum grande diferencial e deve
chegar ao mercado até dezembro próximo.
A Apple, fabricante do iPhone e da linha de computadores Macintosh, informou nesta terça-feira lucro 15% maior no último trimestre, apesar da recessão.
Segundo a companhia, os ganhos no terceiro trimestre fiscal, encerrado em 27 de junho, cresceram para US$ 1,23 bilhão (US$ 1,35 por ação) --ante US$ 1,07 bilhão (US$ 1,19 por ação) um ano atrás. As vendas aumentaram 12%, para US$ 8,34 bilhões.
Os analistas esperavam que a empresa de Steve Jobs registrasse ganho de US$ 1,17 por ação, com vendas em US$ 8,2 bilhões, de acordo com pesquisa da Thomson Reuters.
"Em uma economia melhor, eu acredito que terÃamos vendido mais ainda", disse o diretor financeiro da Apple, Peter Oppenheimer.
A Apple informou que as vendas do iPhone aumentaram mais que sete vezes, para 5,2 milhões, graças ao lançamento da nova versão. Os negócios de computadores Mac também cresceram, com vendas 4% superiores em relação ao mesmo perÃodo do ano passado. Já as vendas de iPod recuaram 7%.
O novo Sony Ericsson W995, que chega à s lojas no inÃcio deste mês, por R$ 1.799, é uma versão melhorada do Nokia N95 --referência de mercado no últimos anos como uma das melhores opções de smartphone.
Os dois têm tela de 2,6 polegadas, 8 Gbytes de memória, antena GPS, conexão WiFi e tecnologia 3G. Mas o W995 ainda supera o N95 por ser mais fino, ter uma câmera de 8,1 Mpixel e fones de ouvido com eliminador de ruÃdos.
O W995 tem uma saÃda de 3,5mm no topo do celular, mas o fone original, que oferece redução de ruÃdos, usa apenas a porta proprietária.
De certa forma compensa carregá-lo com você, já que ouvir música com esse fone é uma experiência fantástica. Você ainda pode compartilhar suas músicas com outra pessoa por meio da saÃda padrão.
A câmera tira fotos com o mesmo software da linha Cyber-Shot da Sony. Para impressões até 13x18 cm, o W995 dá conta do recado, mas não espere exatamente a mesma qualidade obtida com uma câmera fotográfica dedicada. Ele tem uma luz de auxÃlio que não é xênon, mas que ilumina com boa intensidade a curtas distâncias.
O seu posicionamento pelo GPS é gratuito, mas, como ele faz a triangulação de antenas GSM e usa o Google Maps como navegador, prepare-se também para consumir dados.
Passear pela internet é legal, principalmente se você tiver um roteador em casa ou nos locais que costuma frequentar. O browser tem utilização amigável, mas o telefone não conseguiu, nos testes, reproduzir vÃdeos do You Tube.
De maneira geral, o W995 tem um bom design e seu uso é simples e intuitivo. Infelizmente, a bateria tem duração curta, em grande parte porque a câmera, o GPS e a navegação pela internet utilizam o display. Durante os testes, a bateria durou em média dois dias.