Veja o que dá para fazer para melhorar sua página para o período natalino, marcado por grande saída de vendas
76% dos brasileiros pretendem fazer compras online para a temporada de fim de ano
Foto: Pixabay
De acordo com pesquisa realizada pela Criteo, plataforma de mídias de comércio, 76% dos brasileiros pretendem fazer compras online para a temporada de fim de ano, marcada por comemorações de Natal e Ano Novo. Desses, 64% pretendem comprar pelo celular e 24% devem usar notebooks ou computadores.
Diante dessa alta inclinação para o digital, como o comércio eletrônico deve se preparar? Byte mostra abaixo algumas dicas para a loja online se dar bem nas vendas de fim de ano.
Velocidade de carregamento da página
Um dos pontos mais importantes é ter pouca espera nos links de compras. Um único segundo a mais já pode fazer com que a conversão de vendas caia em cerca de 30%, segundo dados da Sofist, empresa que monitora lojas virtuais. Então é preciso que o carregamento dure menos que isso.
Otimização de visual
Sem interferir na velocidade da página, que tem uma grande importância, uma otimização de layout sazonal é sempre bem-vinda. Imagens e animações diferentes na página inicial da loja, que remetem ao período especial, podem atrair usuários.
Mas otimizar o visual não significa apenas “decorar” o site: é preciso pensar em como deixar a navegação a mais simplificada e intuitiva possível. Isso fará com que o cliente goste de gastar mais tempo olhando produtos e potencializando compras.
A contagem regressiva ativa o senso de urgência no comprador
Foto: Unsplash
Contagem regressiva e lembrete de “últimas unidades”
Você já pode ter visto alertas de contagem regressiva em sites de vendas durante a Black Friday. A coisa parece funcionar: a contagem regressiva ativa o senso de urgência no cliente. Ao lembrar que a comemoração tem hora para acabar, o consumidor pode ser incentivado a comprar logo “antes que acabe”.
A mesma lógica funciona para os alertas de “últimas unidades”, que também lembram de que alguém pode passar a compra na frente e adquirir o produto antes do internauta.
Nuvem: uma segurança para altos tráfegos
Nada pior do que querer comprar um item e a página não conseguir terminar de carregar por conta do alto número de acessos. Para evitar isso, a solução é investir numa boa infraestrutura. Uma possível solução para isso é a computação em nuvem, com bons servidores rodando as soluções remotamente como um serviço terceirizado.
“Se a ideia é ter 50% a mais de tráfego no Natal, então a loja precisa se preparar para 70% a mais. O sucesso vem da prevenção. Vale lembrar que a nuvem oferece recursos de auto-scaling (medição de necessidades), que ajustam automaticamente a capacidade do site para manter um desempenho constante e previsível”, explica o CEO da FC Nuvem, empresa especializada em serviços de TI (tecnologia da informação).
Esse recurso começou a ser mais usado principalmente após a pandemia de covid-19, com a digitalização e a necessidade de ambientes tecnológicos robustos que dessem conta da quantidade de dados processados nos sites.
Diversos métodos de pagamento
Se o comprador já se interessou pelo produto, ainda há um empecilho que pode fazê-lo desistir: o método de pagamento. Às vezes, aquela pessoa pode não ter um cartão de crédito disponível para fazer compras, por exemplo. Por isso, é preciso dar todas as possibilidades para que o pagamento seja realizado.
Além dos cartões de crédito e débito, o Pix tem crescido cada vez mais, mas ele não é o único: carteiras digitais, boleto bancário e voucher são outros candidatos. Segundo dados da Neotrust, empresa que audita vendas do e-commerce nacionalmente, o Pix já alcançou 11,5% de participação em pedidos no ambiente digital.
Apresentadas junto à família Xiaomi 13, as novas cores do Xiaomi Mix Fold 2 incluem cerâmica com acabamento espelhado e vidro que imita couro
No evento em que apresentou seus novos flagships, a Xiaomi revelou duas novas opções de cores para o Xiaomi Mix Fold 2, segunda geração do smartphone dobrável da gigante. As novidades chamam atenção pelos materiais utilizados, incluindo cerâmica espelhada e vidro com acabamento especial, que imita o couro.
As novas cores foram apresentadas pelo CEO da Xiaomi, Lei Jun, através do Twitter — curiosamente, o executivo utilizou sua conta global, em inglês, ainda que o aparelho esteja disponível apenas na China. A opção que mais chama atenção é na cor preta, de nome "Basalt Black", munido de um novo acabamento para o vidro traseiro, simulando couro.
Segundo Lei Jun, o visual foi obtido através da técnica de laser fotolitográfico. O método, cujo funcionamento é similar ao adotado para a fabricação de chips, utiliza uma espécie de negativo, por onde o laser é projetado e gera o design final. A novidade também conta com mais alguns aspectos que o separam do modelo padrão, como as faixas horizontais dividindo a placa em segmentos, e o acabamento brilhante na região do módulo de câmeras.
A outra opção, chamada "Moonlight Silver", possui cor prateada e o mesmo formato com faixas horizontais pela traseira, mas adotando cerâmica lisa. Na área das câmeras, a empresa teria adotado um outro tipo de acabamento especial, com "revestimento óptico nanométrico", responsável pelo visual espelhado na área das câmeras.
No mais, a ficha técnica dos dois modelos é a mesma das versões padrão, liderada pelo chipset Snapdragon 8 Plus Gen 1, junto de 12 GB de RAM e até 1 TB de armazenamento, sem possibilidade de expansão via cartões MicroSD. A tela externa possui 6,56 polegadas, resolução de 2520 x 1080 pixels e proporção 21:9, sendo um dos modelos da categoria com tela mais larga, enquanto o display interno apresenta 8,02 polegadas e resolução de 2160 x 1914 pixels.
Foto: Xiaomi / Canaltech
Ambas utilizam display AMOLED, taxa de atualização variável entre 1 Hz e 120 Hz, suporte a HDR com HDR10+ e Dolby Vision, e pico de brilho de 1.300 nits. O sistema de câmera tripla apresenta sensor principal de 50 MP e sistema óptico desenvolvido em parceria com a Leica, e há uma bateria de 4.500 mAh, com carregamento rápido de 67 W.
Concluem a ficha técnica a conectividade 5G, Wi-Fi 6E, NFC, Bluetooth 5.2, leitor de digitais na lateral, som estéreo otimizado pela Harmon Kardon, Android 12 e a espessura de 11,2 mm quando dobrado, e 5,4 mm quando aberto — o aparelho é um dos dobráveis mais finos do mercado.
Preço e disponibilidade
Assim como os modelos tradicionais, as novas opções de cores seguem como uma exclusividade do mercado chinês e partem dos 8.999 yuan, ou cerca de R$ 6.860, em conversão direta e sem impostos. Ainda não há informações sobre uma possível chegada global.
Xiaomi Mix Fold 2: ficha técnica
Tela Externa: AMOLED de 6,56 polegadas, resolução HD+ de 2520 x 1080 pixels, taxa de atualização de 120 Hz, HDR10+, Dolby Vision, pico de brilho de 1.300 nits
Tela Interna: AMOLED de 8,02 polegadas, resolução de 2160 x 1912 pixels, taxa de atualização de 120 Hz, HDR10+, Dolby Vision, pico de brilho de 1.300 nits
Chipset: Qualcomm Snapdragon 8 Plus Gen 1
Memória RAM: 12 GB
Armazenamento interno: 256 GB, 512 GB ou 1 TB
Câmera traseira: 50 MP (Principal, f/1.8) + 13 MP (Ultrawide, f/2.4, 123º) + 8 MP (Telefoto, f/2.6, zoom óptico de 2x)
Câmera frontal: 20 MP (externa)
Dimensões: 161,1 x 144,7 x 5,4 mm (aberto), 161,1 x 73,9 x 11,2 mm (fechado)
Peso: 262 gramas
Bateria: 4.500 mAh com carregamento rápido de 67 W
Extras: 5G, Wi-Fi 6E, NFC, Bluetooth 5.2, leitor de digitais na lateral, áudio estéreo
Cores disponíveis: preto, dourado, Basalt Black e Moonlight Silver
Sistema operacional: Android 12, sob a MIUI Fold 13
O aplicativo usa suas fotos para recriar cenários, figurinos e detalhes visuais de épocas do passado, como o Egito dos faraós ou a Grécia antiga dos filósofos
Um aplicativo chamado AI Time Machine promete mostrar como você se pareceria se tivesse vivido na época da Grécia antiga ou durante a Revolução Francesa. O programa utiliza inteligência artificial para ajustar seu rosto e suas roupas aos padrões do período histórico desejado.
A ferramenta foi criada pela famosa empresa de DNA MyHeritage, cujo produto é fazer testes para descobrir quem são seus antepassados pela herança genética. Segundo a empresa, com a sua "máquina do tempo" é possível se ver como um faraó egípcio, um cavaleiro medieval, um astronauta ou diversos outros momentos históricos com apenas alguns cliques.
O aplicativo solicita o envio de pelo menos dez fotos de si mesmo em diferentes posições e ângulos. Você deve mandar fotos que foquem mais no rosto, outras quem peguem o corpo inteiro e até algumas que mostrem elementos do ambiente em poses únicas. Quanto maior a variação de conteúdo enviado, melhor será o resultado.
Assim que concluir o envio das imagens, o AI Time Machine leva entre 30 e 90 minutos para gerar o conteúdo. Por ser algo novo, é normal que ainda apareçam alguns errinhos nas imagens, como artefatos (pontos e distorções) fora do lugar ou uma edição excessiva nas imagens a ponto de desfigurar o rosto.
Como ver qual seria a sua aparência em diferentes épocas?
Faça um cadastro no site MyHeritage;
Preencha as informações e insira um cartão de crédito válido;
Confirme o número de telefone e volte à home;
Passe o mouse em cima da guia "Fotos";
A última opção será "AI Time Machine": toque nela para prosseguir;
Siga o passo-a-passo, enviando as fotos solicitadas;
Aguarde a conclusão do processo, com a notificação enviada por e-mail.
Foto: Reprodução/MyHeritage / Canaltech
Quem já é cliente da MyHeritage — o plano básico custa R$ 38,71 por mês — pode subir imagem de somente uma pessoa, mas terá 50 temas à disposição e poderá gerar até 400 imagens. Já para quem só quer testar, dá para fazer um perfil gratuito (será cobrado US$ 5 e estornado na sequência) com suporte a 40 imagens no total.
Recrie suas fotos voltando no tempo
Conforme a empresa, a tecnologia do app é baseada na Stable Diffusion, uma das mais populares na área de geração de imagem a partir de texto. Trata-se de uma das principais rivais do DALL-E, a mais famosa IA do segmento, que também permite alterar uma imagem já existente.
O resultado é bastante curioso e divertido, embora ainda pudesse ser um pouco mais preciso se fossem consideradas características físicas da época. Por exemplo: não dá para imaginar uma barba perfeitamente contornada ou um cabelo brilhoso no período pré-histórico, porque não havia tal preocupação.
Como essa tecnologia é baseada em aprendizado de máquina, é provável que o uso constante otimize os resultados. Até lá, você pode brincar com a AI Time Machine para se imaginar como um imperador romano ou um guerreiro grego das famosas batalhas troianas.
Desafio do "corpo invisível" convida as pessoas a publicarem vídeos de nudez oculta, enquanto campanha de malware promete liberar imagens originais
Uma trend do TikTok está sendo usada como forma de disseminar malwares que roubam dados, credenciais e criptomoedas dos usuários da rede social. A isca está na suposta revelação de imagens dos criadores sem as roupas, como parte do chamado desafio do "corpo invisível", ou "invisible body", em inglês.
Foto: Reprodução/Checkmarx / Canaltech
O filtro em questão é capaz de detectar a pele dos usuários e a misturar com o plano de fundo, fazendo com que a pessoa exibida no vídeo pareça invisível. O desafio, então, consiste em publicar nudes desta maneira, com os criminosos, agora, prometendo que o uso de um aplicativo é capaz de reverter isso e exibir a imagem original. Isso não acontece, claro, enquanto os utilizadores ficam em risco.
Perfis maliciosos na própria rede social trazem links para servidores no Discord, que são usados para disseminar a praga. Ela aparece, inclusive, em vídeos com supostos alertas sobre a possibilidade de reversão do filtro "invisible body", enquanto a praga também aparece disponível no GitHub; oficialmente, ela se chama TikTok Unfilter API, mas, na prática, as vítimas estão baixando o malware ladrão de dados WASP Stealer.
Uma vez instalado no PC, o vírus rouba informações salvas no navegador, incluindo senhas e dados de cartão de crédito. Credenciais de acesso ao Discord são a preferência, assim como tokens e carteiras de criptomoedas, cujos fundos podem ser transferidos a contas sob o controle dos bandidos. De acordo com os especialistas da Checkmarx, empresa de cibersegurança responsável pelo alerta, também existem casos em que arquivos do computador foram furtados.
De acordo com o levantamento, os vídeos relacionados aos ataques acumularam mais de um milhão de visualizações em questão de dias, enquanto apenas um dos servidores no Discord usados para disseminação da praga já tem mais de 300 mil membros. A atenção, entretanto, fez com que os criminosos mudassem as táticas, enquanto a proliferação de vídeos mostra que a campanha ainda está em andamento.
Vídeos no TikTok promovem alertas ou dicas sobre a remoção do filtro do "corpo invisível", levando os usuários a downloads maliciosos por meio do GitHub e Discord (Imagem: Reprodução/Checkmarx)
Foto: Canaltech
Segundo a Checkmarx, o projeto original no GitHub teve seus arquivos substituídos, enquanto o servidor usado originalmente também saiu do ar. Enquanto isso, as contas que iniciaram a onda de ataques na rede social já foram suspensas, enquanto as novas postagens podem estar relacionadas aos mesmos golpes ou pertencerem a outros cibercriminosos que decidiram aderir à prática.
Como evitar golpes no TikTok?
Não é a primeira vez que um desafio desse tipo acaba virando isca para golpes. De início, é sempre importante deixar claro que as postagens da rede social são vídeos; sendo assim, não é possível "desfazer" os efeitos dos filtros utilizados nestas publicações, seja pela própria plataforma ou, muito menos, por apps de terceiros.
Por isso, desconfie sempre de ofertas de download ou campanhas que exijam a instalação de aplicativos no celular ou computador. Estas costumam ser iscas usuais de golpes envolvendo malwares e roubo de dados, com os usuários devendo se manter sempre nas soluções oficiais da rede social para acesso, visualização e postagem.
Caso tenha sido vítima de um ataque desse tipo, o ideal é proteger as contas e realizar a troca de senhas, principalmente, em serviços críticos como bancos, carteiras de criptomoedas, e-mails e redes sociais. Manter um antivírus ativo e atualizado ajuda a se proteger contra ameaças mais comuns, enquanto a atenção quanto aos downloads maliciosos completa o ciclo básico de segurança.
A data pode trazer muitos descontos, mas também muita dor de cabeça; saiba seus direitos e não passe perrengue na Black Friday
Muitos internautas já estão sonhando com os grandes descontos e promoções com a aproximação da Black Friday, que ocorre no Brasil na próxima sexta-feira (25). Todavia, não são raras as denúncias feitas nesta data de violações de direitos do consumidor por parte das empresas.
Black Friday ocorre na próxima sexta-feira (25)
Foto: fdr
Para evitar esse tipo de situação, o Código de Defesa do Consumidor (CDC) define uma série de direitos do consumidor para o ano todo – e não só no dia de descontos. Saiba quais são os seus direitos garantidos por lei e aproveite o melhor da Black Friday:
Direito à compra
Por mais que pareça óbvio, o CDC garante o direito à compra quando há disponibilidade de produto na loja. O fornecedor é proibido, por lei, de não dar “atendimento às demandas dos consumidores, na exata medida de suas disponibilidades de estoque, e, ainda, de conformidade com os usos e costumes”.
Além disso, o CDC afirma em seu 39º artigo ser proibido “recusar a venda de bens ou a prestação de serviços, diretamente a quem se disponha a adquiri-los mediante pronto pagamento, ressalvados os casos de intermediação regulados em leis especiais”.
Direito ao arrependimento
O artigo 49 do mesmo código diz que o cliente tem direito a se arrepender de uma compra:
“O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de sete dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio”.
No caso, os valores eventualmente pagos durante o prazo de reflexão do consumidor sobre a compra devem ser devolvidos de imediato.
A legislação brasileira garante uma série de direitos ao consumidor (Imagem: Reprodução/Anna Shvets/Pexels)
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Proibição de venda casada
O artigo 39 do CDC também proíbe “condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço, bem como, sem justa causa, a limites quantitativos” — ou, em outras palavras, a chamada “venda casada”, quando um vendedor só permite a venda de um produto se o consumidor também adquirir outro.
Direito ao valor mais baixo da etiqueta
O código do consumidor também estabelece que, se o consumidor observar dois preços diferentes em etiquetas do mesmo produto, ele tem direito a pagar pelo preço mais baixo. Isso também vale se, ao chegar no caixa de uma loja, o preço cobrado é diferente da etiqueta.
Direito à troca
O CDC também respalda o público na hora de trocar itens. O artigo 12 do código define que o vendedor responde pela reparação de danos causados pelos consumidores por defeitos nos produtos:
“O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador respondem, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos”.
Já o artigo 26 da lei afirma que o consumidor pode reclamar de problemas que possam aparecer em até 30 dias, no caso de produtos não duráveis. Para produtos duráveis, o prazo sobe para 90 dias.











